LITERATURA E PSICOLOGIA ANALÍTICA

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LITERATURA E PSICOLOGIA ANALÍTICA
Teresinha V. Zimbrão da Silva

Graduada em Letras pela UERJ, PhD em Literatura por Newcastle University (Inglaterra), Professora-Adjunta de Literatura Brasileira e do Mestrado em Teoria da Literatura da UFJF, Vice-Coordenadora do Mestrado em Letras da UFJF, orientanda de Walter Boechat no curso de Pós-graduação em Psicologia Junguiana do IBMR.
e-mail: ariel@ichl.ufjf.br
Trabalho submetido ao curso de Pós-Graduação em Psicologia Junguiana, como parte dos requisitos para ser aprovada na disciplina: Estrutura e Funcionamento da Psiqué, ministrada pelo Prof. Dr. Walter Boechat.
Rio de Janeiro
Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação
Julho de 2004

“É certo e até mesmo evidente que a psicologia, ciência dos processos anímicos, pode relacionar-se com o campo da literatura.”
Carl Gustav Jung.

I. Introdução
É no volume intitulado em português, O Espírito na Arte e na Ciência, que encontramos os ensaios de Jung sobre as relações entre literatura e psicologia analítica. Lemos então que a “força imagística da poesia”, que pertence ao domínio da literatura e da estética, é um fenômeno psíquico, e como tal pertence também ao domínio da psicologia. Nestes ensaios, Jung defende o que chamaríamos hoje de interdisciplinaridade.
O presente trabalho pretende-se também interdisciplinar: esboça uma leitura do conto, A Cartomante, de Machado de Assis, a partir de conceitos da psicologia analítica.

Sabemos que Jung diferencia dois procedimentos distintos na criação da obra literária: o psicológico e o visionário. Considerando esta diferenciação, Nise da Silveira assim definiu a obra machadiana:
”Na literatura brasileira vamos encontrar excelentes exemplos de obras psicológicas nos romances e contos de Machado de Assis.”1
Sabemos também que para Jung é a obra visionária e não a psicológica que mais oferece possibilidades de interpretação ao psicólogo. Na obra psicológica, o autor antecipa a psicologia particular de seus personagens, sobra ao psicólogo pouco a acrescentar que o autor já não o tenha dito e muito melhor. Jung sublinha:
“O assim chamado romance psicológico, por exemplo, (…) tem por assim dizer sua própria psicologia, que o psicólogo poderia, no máximo, completar ou criticar.“2
Pois é nossa pretensão “completar” a psicologia machadiana no conto, A Cartomante. Como? Tornando-a, na medida do possível, explícita em termos junguianos.
Por fim, importa acrescentar, que este trabalho não é da autoria do psicólogo, mas do crítico literário que está tentando se apropriar de conceitos da psicologia analítica para a leitura de Machado de Assis.

II. A Cartomante
“Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura e nenhuma explicação das origens.
Vamos a ela.”
Machado de Assis
Rita é uma provinciana de trinta anos casada com o advogado Vilela, de vinte e nove, cujo porte grave o faz parecer mais velho que a mulher. Rita apaixona-se por Camilo, de vinte e quatro anos, amigo de infância do marido. O adultério se consuma e é descoberto. Camilo passa a receber cartas anônimas ameaçadoras e começa a rarear as visitas à casa de Vilela, mantendo com redobrado cuidado os encontros com Rita em uma casa no subúrbio. Rita, insegura, decide consultar uma cartomante sobre a causa dos cuidados de Camilo e a cartomante restitui-lhe a confiança de que o rapaz a ama. As cartas e os encontros continuam até receber Camilo um bilhete de Vilela: “Venha já, já, à nossa casa”. É a vez de Camilo, inseguro, consultar a cartomante que lhe assegura não haver perigo nem para ele, nem para ela, pois o terceiro ignora tudo. Camilo, confiante, decide ir à casa do amigo. Lá, Vilela o abate a tiros, mas antes, Camilo tem tempo de ver o cadáver ensangüentado de Rita.
Trata-se da psicologia do adultério na sua versão machadiana. O estudo das motivações internas dos personagens é uma especialidade do escritor. Em breves linhas, Machado nos informa que Camilo não desenvolveu boas relações com o pai, viveu sob forte influência da mãe, tornando-se um adulto por demais dependente:
“Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público.” 3
Camilo parece sintetizar o que a psicologia definiria como um complexo materno (conteúdo do inconsciente pessoal) não resolvido. O desenvolvimento do ego foi perturbado – supomos – por um excesso de presença materna de um lado, e ausência paterna de outro (situação comum na família patriarcal do Brasil oitocentista, agravada, no caso, pela morte do pai). Camilo não teria recebido a ajuda do pai para sair do mundo da mãe, sem o incentivo paterno, seu ego permaneceu dependente da influência materna.
O desenvolvimento do ego pode ser comparado ao mito do herói. A primeira batalha a ser ganha é contra o complexo materno. O ego-herói precisa lutar e libertar-se do desejo de permanecer no mundo paradisíaco da infância. Se ele vence, sai fortalecido, se perde, sai fragilizado. No caso de Camilo, o ego parece ter perdido esta primeira batalha.
Segundo a psicologia analítica, um complexo materno não resolvido, no homem, pode causar dificuldades no seu relacionamento com a anima (conteúdo do inconsciente coletivo). Para definirmos este conceito junguiano, recorremos ao auxílio de Marie-Louise Von Franz:
“Anima é a personificação de todas as tendências psicológicas femininas na psique do homem.” 4
Por “tendências psicológicas femininas”, entenda-se as características que são tipicamente identificadas como femininas na cultura a que pertença este homem. Estas características constituem o que o homem desconhece nele mesmo. Se o que ele, em geral, conhece e desenvolve é seu ego masculino, o que desconhece e resta desenvolver é sua anima, seu lado feminino. E é muito importante que ele a reconheça e desenvolva porque é este seu lado feminino o responsável pelo “relacionamento com o inconsciente”. A anima representa, no homem, a sua voz interior.
Como todo conteúdo inconsciente, a anima se torna consciente quando projetada no mundo externo. Podemos então olhar, e como num espelho, vermos a nós mesmos. A dificuldade está em reconhecer que as características que estamos vendo no outro são na verdade nossas. Se o homem consegue vencer esta dificuldade e passa a projetar adequadamente a sua anima, esta exercerá a sua função de guia no relacionamento com o inconsciente.
A anima é geralmente projetada em mulheres. A primeira mulher a receber esta projeção é a mãe. Uma demora anormal na retirada desta projeção corresponde a uma má resolução do complexo materno. A mãe segura a anima do filho numa relação infantil. O ego-herói perde a batalha de libertação da anima e se torna fragilizado. O homem pode crescer incapaz de desenvolver tanto o seu lado masculino, o ego, quanto o seu lado feminino, a anima, tornando-se o “filhinho da mamãe”.
Este parece ser o caso de Camilo: as características culturalmente identificadas tanto como masculinas, quanto como femininas, nele, estão subdesenvolvidas.
Por exemplo, a realização profissional. No século XIX, só aos homens é reservada uma profissão. È uma característica de ego masculino não desenvolvida em Camilo. De fato, o conto nos informa que Camilo era um “ingênuo” na vida prática, sobretudo, não queria ser nada, começou a trabalhar porque a mãe lhe “arranjou” um emprego público. O trabalho conquistado (não um “emprego arranjado”) poderia fortalecer o seu ego fragilizado
Quanto a sua anima, sublinhamos as seguintes características subdesenvolvidas: a receptividade ao amor, à intuição, ao irracional. Todas estas são características consideradas femininas na cultura ocidental. O amor está associado à mulher: mãe e amante. Também supõe-se que a mulher seja mais intuitiva e receptiva ao irracional do que os homens: desde as sacerdotisas gregas da antiguidade, às cartomantes da modernidade. Pois Camilo não desenvolve em si estas características femininas. O não desenvolvimento da sua “mulher interior”, torna Camilo dependente de mulheres exteriores.
Sua dependência com relação à figura feminina (primeiro da mãe, e, posteriormente, das substitutas da mãe) é exemplificada nos seguintes acontecimentos: depois do “desastre” representado pela morte da mãe, foi uma mulher, Rita, quem cuidou do seu desamparado “coração”, substituindo então o amor materno pela paixão. E quando mais uma vez, se viu Camilo em um momento decisivo da sua vida, foi uma outra mulher, a cartomante, quem procurou para aliviar o seu “coração”.
Camilo está sempre à procura do colo materno. Nas situações em que são mobilizidas as suas mais intensas emoções, sua anima é projetada numa mãe substituta que há de embalar o seu coração. Até que um dia esta mãe-anima, tão sedutora, o trai e o embala até a morte. De fato, veremos que são as três mulheres, a mãe, Rita e a cartomante, que o guiam, direta ou indiretamente, a um fim trágico.
Segundo Jung, a “mulher interior” de um homem há de influir na sua vida de modo positivo ou negativo. Se por um lado, reconhecida e desenvolvida, a anima pode guiar o homem ao paraíso. Se por outro, permanecer inconsciente, poderá significar a própria perdição na vida de um homem. Camilo é um bom exemplo. Vejamos.
Com a morte da mãe, Rita a substitui, torna-se sua “enfermeira moral”, “quase uma irmã”. Contudo, Rita é “mulher e bonita”, e Camilo, “um ingênuo na vida moral”. Tão ingênuo que, como daí chegaram os dois ao amor adúltero “não o soube ele nunca”. Da influência da mãe, Camilo passou à influência da amante: “quis sinceramente fugir, mas já não pode”. O adultério consumado é sentido como uma batalha perdida: “ficou atordoadado e subjugado”, entre “vexame, sustos, remorsos”, a “batalha foi curta”.
Camilo revela-se então receptivo a um tipo de amor: o proibido. Apaixona-se pela mulher do seu melhor amigo. A receptividade ao amor, característica subdesenvolvida de sua anima, irrompe na sua vida de um modo negativo. Camilo não deu atenção a esta face (e a outras) da sua “mulher interior” e é por isto cobrado. Sua anima é, a princípio, sua inimiga e o seduz, através de Rita, a uma situação perigosa de adultério. No rosto de Rita, uma dama provinciana “formosa e tonta”, sua anima revela uma face primária e vulgar. A vulgaridade de uma atrai a da outra: “Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé”.
A anima é sobretudo visível quando projetada na mulher por quem o homem se apaixona. Existem quatro estágios no seu desenvolvimento, o primeiro corresponde à figura de Eva, a mulher que seduz Adão, e representa o relacionamento puramente instintivo e biológico. É o caso da anima subdesenvolvida de Camilo. Sua face de Eva-Serpente é sobretudo visível na seguinte projeção em Rita:
“Rita, como uma serpente, foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca.“5
Camilo é “envenenado” por sua anima. Por não reconhecê-la, não consegue desenvolver o antídoto que poderia salvá-lo. Permanece preso à teia do adultério até ser engolido por um fim trágico.
Quanto às suas outras características femininas subdesenvolvidas: a receptividade à intuição e ao irracional, o conto é explícito: Camilo não tinha “intuição”, era um “ingênuo”. Diante do irracional, representado pela cartomante, não se mostrou, de início, receptivo, tinha a consciência de que “não acreditava em nada”, nem em “superstições”, nem em “crendices”.
Aqui importa considerar dois outros conceitos da psicologia analítica, o de sombra (no caso, conteúdo do inconsciente pessoal) e o de persona . De um modo geral, os conteúdos que o ego rejeita tornam-se sombra, os que aceita, tornam-se persona. Se a sombra é o rosto que ocultamos nas relações com os outros, a persona é o que revelamos. A sombra possui qualidades pouco recomendáveis às convenções sociais, já a persona é compatível com estas convenções. Persona e sombra são opostos – por exemplo, se uma é racional, a outra é irracional.
Considerando que a sociedade brasileira oitocentista – o conto se passa por volta de 1869 – sofria um intenso processo de europeização, ou seja, de adoção dos valores de uma Europa racional e positivista, é compreensível que Camilo procure adotar uma persona racional, reprimindo uma sombra irracional. Outra vez, o conto é explícito – ao saber da consulta de Rita à cartomante, Camilo ri e pensa consigo mesmo:
“Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada.” 6
Note-se o quanto a receptividade à intuição e ao irracional são consideradas, de fato, características femininas na cultura ocidental (procedentes da mãe-anima). Características que a persona racional e positivista do homem oitocentista “deixa cair” para dentro da sua sombra.
Podemos afirmar então que a anima de Camilo, em sua face intuitiva e irracional, quando projetada contamina-se com a sombra do homem oitocentista. Portanto, é com esta anima sombria que Camilo terá que prestar contas.
O seu fim trágico é vislumbrado ao receber o bilhete de Vilela. Camilo então desconfia de que o adultério tenha sido descoberto. A caminho da casa do amigo, o Acaso pára o seu tílburi próximo à casa suburbana da cartomante: “nunca ele desejou tanto crer na lição das cartas”. Camilo, que não consultava a sua “mulher interior”, de repente deseja consultar esta mulher exterior. Num momento decisivo da sua vida, quando estão mobilizadas todas as suas emoções, sua anima sombria é projetada na cartomante – e a reprimida crença em “superstições” irrompe do seu inconsciente:
“A agitação dele era grande, extraordinária, e do fundo das camadas morais emergiam alguns fantasmas de outro tempo, as velhas crenças, as superstições antigas (…) fez um gesto incrédulo: era a idéia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastas áreas cinzentas; desapareceu, reapareceu, e tornou a esvair-se no cérebro; mas daí a pouco moveu outra vez as asas, mais perto, fazendo uns giros concêntricos…“ 7
Camilo olha para a casa. “Dir-se-ia a morada do indiferente Destino”. Dependente do colo materno, consultaria à cartomante se deveria ir ou não à casa do amigo?
“A casa olhava para ele. As pernas queriam descer e entrar… Camilo achou-se diante de um longo véu opaco… pensou rapidamente no inexplicável de tantas cousas. A voz da mãe repetia-lhe uma porção de casos extraordinários.” 8
É a voz da própria mãe-anima quem o guia. Quando deu por si estava ao pé da porta. Subiu a escada e bateu. A cartomante veio, uma italiana com “grandes olhos sonsos”, uma versão moderna e vulgar das sublimes sacerdotisas gregas. Sua vulgaridade atrai a projeção da anima primária e vulgar de Camilo. Consultada, a cartomante alivia o seu coração: Vilela nada sabe. Não há o que temer. Camilo, embalado com a previsão “maternal” das cartas, revela-se completamente seduzido por esta projeção da sua anima sombria:
“Era assim, lentas e contínuas, que as velhas crenças iam tornando ao de cima, e o mistério empolgava-o com unhas de ferro.” 9
São mesmo “unhas de ferro”, marcadas de sangue, que o espreitam no seu curto futuro. Camilo revela-se uma presa fácil das “garras” da sua “mulher interior” que o seduz para traí-lo. Quando chega à casa do amigo, é morto a tiros e cai ao lado do corpo de Rita. As mulheres significam de fato a sua perdição. A cartomante – o próprio título do conto – sintetiza o relacionamento de Camilo com o feminino: uma estória de dependência, traição e morte.
Seu fim é trágico, mas vulgar. Na sua vida, sobram vulgaridades. Camilo não conquistou a “sublimidade” da anima, nem a “dignidade” do ego-herói, permaneceu um “ingênuo” – dependente da mãe. Seu pecado mortal é a dependência materna; sua punição é a morte pela traição. É a própria voz da mãe-anima, projetada na cartomante, que o seduz e trai, embalando-o até morrer.
III. Conclusão: O Bruxo do Cosme Velho
“Machado de Assis está dizendo coisas que Freud diria 25 anos depois.”
Roberto Schwarz
É nossa esperança que este trabalho tenha conseguido, pelo menos, se aproximar de suas pretensões de interdisciplinaridade entre os campos de estudos machadianos e junguianos. Já é relativamente considerável a bibliografia sobre Machado de Assis e Freud. O mesmo não se pode dizer de Machado e Jung. É verdade que foi o próprio Jung quem, de certo modo, desencorajou o estudo das obras psicológicas a partir da psicologia analítica, preferindo antes estudar as obras visionárias. Contudo, também foi o próprio Jung quem nos ensinou a desconfiar de unilateralidades…
De qualquer modo, como crítica literária, penso que a psicologia analítica tem a contribuir, e muito, para a leitura de Machado de Assis – e espero ter conseguido, neste trabalho, traduzir em palavras o meu pensamento. Machado também está dizendo coisas que Jung diria muito tempo depois.
IV. Bibliografia:
BOSI, Alfredo [et al]. Machado de Assis: Antologia e Estudos. São Paulo: Ática, 1982.
FREITAS, Luiz Alberto Pinheiro de. Freud e Machado de Assis. Rio de Janeiro: Mauad, 2001.
JACOBY, Mario. O desenvolvimento do ego. Problemas de fraqueza do ego. [curso dado no Instituto C.G. Jung, Zurique, 1971].
JUNG, Carl Gustav. O Espírito na Arte e na Ciência. Obras Completas, vol. XV. Petrópolis: Vozes, 1985.
_________ Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Obras Completas, vol. IX-I. Petrópolis: Vozes, 2000.
_________ [et al]. O Homem e seus Símbolos. Trad. Maria Lúcia Pinho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.
MACHADO DE ASSIS, J. M. A Cartomante. Obras Completas, vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997.
PORTILLO, Valnice Gerolim. O complexo materno não resolvido, no homem, causa dificuldade no relacionamento com sua anima. 2001. Recebido por e-mail de PosJungIBMR@yahoogrupos.com.br em 11/05/2004, p. 1-6.
SILVEIRA, Nise da. Jung: Vida e Obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
STEIN, Murray. Jung: O Mapa da Alma. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 2004.
VILLAÇA, Alcides. Machado de Assis: planos de um contista. Folhetim, 25 de novembro de 1984, p. 8-9.

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